O câncer de pele é um tumor que atinge a pele, sendo a neoplasia que mais acomete a população brasileira e mundial. Prevalente em pessoas a partir dos 40 anos de idade, sendo considerado raro em crianças e indivíduos negros. A principal causa é a exposição solar excessiva. Tem – se dois tipos de câncer de pele:
Melanoma: Esse tumor se origina nos melanócitos, clélulas que produzem melanina e determina a cor da pele, sendo que esse tipo de neoplasia é mais comum em adultos brancos.
Não melanoma: É o tumor que mais acomete os brasileiros, tendo alta chance de cura se descoberto inicialmente. Ele se subdivide em:
- Carcinoma basocelular: menos agressivo e mais comum , sendo caracterizado por uma ferida ou nódulo que tem um crescimento lento.
- Carcinoma epidermoide: se origina por meio de lesões, sobretudo aquelas oriundas de queimadura. A maior preocupação para esse tipo de câncer não melanoma é que apresenta chances de espalhar – se para outros órgãos, processo conhecido como Metástase.
Fatores de risco
- Exposição ao sol em horários inadequados sem o uso de protetor solar;
- Exposição ao bronzeamento artificial;
- História familiar deste câncer;
- Histórico pessoal deste câncer;
- Pessoa de pele clara e olhos claros.
Medidas de proteção
- Uso de chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares;
- Evitar exposição solar no horário entre 10:00 e 16:00;
- Uso de protetor solar de fator de proteção solar ( FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos nas atividades ao ar livre;
- Observar sempre a pele, a procura de pintas ou manchas;
- Ir regularmente ao dermatologista.
Sinais da doença
As principais queixas relacionadas a essa doença são:
- Manchas que coçam, descamam ou sangram;
- Pintas e manchas assimétricas;
- Lesão com bordas irregulares;
- Lesão com mais de uma cor;
- Feridas que mudam quanto ao tamanho, forma e cor;
- Lesões de pele as quais não cicatrizam em 4 semanas.
Tratamento
A cirurgia oncológica é a terapêutica mais indicada para tratar o câncer de pele, já que a lesão deve ser retirada. Caso descoberto no início, pode ser retirado em nível ambulatorial, sem necessidade de internamento. No entanto, em casos que foram descobertos tardiamente e para o câncer de pele melanoma, o tratamento é variável, pois dependerá do tamanho e estadiamento do tumor, podendo usar as seguintes alternativas: a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia.
Quando o câncer já se espalhou para os outros órgãos, ele é tratado com medicamentos. O objetivo é atrasar o desenvolvimento do tumor e oferecer uma sobrevida maior aos pacientes.
Por FURO31, Horley Neto