Entre os vencedores é Leonardo Torres Vital, que com apenas 12 anos e cursando o 7º ano ganhou medalha de ouro (Foto: Radar 64)

O tradicional Colégio Anísio Teixeira, de Eunápolis, conquistou 15 medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) realizada este ano, sendo três de bronze, nove de prata e três de ouro. Um dos destaques entre os vencedores é Leonardo Torres Vital, que com apenas 12 anos e cursando o 7º ano ganhou medalha de ouro.


Leonardo conta que sempre teve muito interesse por ciências em geral e especialmente por astronomia, tendo visto muitos vídeos e lido livros sobre o assunto. “Quando fiquei sabendo que o colégio iria participar da olimpíada, corri para me inscrever”, afirma.

Ele lembra que, depois de fazer a prova e conferir os gabaritos on-line, percebeu que tinha uma boa chance de ganhar medalha. “Sempre confiei no meu potencial”, revela. Orgulhoso com a vitória, o estudante confessa que o ouro é como uma recompensa pelo tempo gasto nos estudos para a olimpíada.

Escola montou um núcleo voltado especialmente à preparação dos estudantes que iriam participar da olimpíada (Foto: Radar 64)

NÚCLEO DE PREPARAÇÃO – O resultado expressivo dos alunos do Colégio Anísio Teixeira na competição nacional não foi por acaso. A escola montou um núcleo voltado especialmente à preparação dos estudantes que iriam participar da olimpíada. “Todos os professores da equipe do projeto de preparação foram muito atenciosos, deram muito suporte, motivação, explicaram muito bem os conteúdos, isso me ajudou muito para participar da prova”, diz Leonardo.

Leonny Santos, professor de Educação Tecnológica e de Astronomia (Foto: Radar 64)

Leonny Santos, professor de Educação Tecnológica e de Astronomia no Ensino Médio do Anísio Teixeira, ficou responsável por montar a equipe de professores que dariam o suporte aos alunos.

Segundo a professora de matemática Jéssica Ferreira Novais, a escola montou um conjunto de aulas voltadas à retomada de teoria e de novos conceitos, preparando o estudante para o que ele poderia encontrar na competição. “Também trabalhamos o lado psicológico desses alunos”, salienta.