“Não vou transferir para o presidente a responsabilidade que é do governador”, acrescentou o candidato do União Brasil; petista não compareceu (Foto: reprodução TV Aratu)

O candidato a governador ACM Neto (União Brasil) afirmou nesta quinta-feira (13) que seu oponente do PT, Jerônimo Rodrigues, “passou o primeiro turno se escondendo em um número”. A declaração foi feita em entrevista no programa Que Venha o Povo, da TV Aratu, organizado como forma de debate, mas o petista não compareceu, argumentando em nota falta de imparcialidade da emissora, ligada à candidata a vice-governadora na chapa de ACM Neto, Ana Coelho (Republicanos).


Perguntado sobre o primeiro turno, que teve Jerônimo com 49,45% dos votos, o ex-prefeito de Salvador destacou que nenhum dos dois integrantes do segundo turno obteve a maioria dos votos. “O recado da urnas é o desejo de mudança”, concluiu. “Os baianos escolheram, de forma legitima, ter o segundo turno”. A seu ver, o momento é de conhecer as propostas dos dois concorrentes, um “olhando no olho” do outro.

“Esse tête-à-tête é fundamental”, ressaltou, confirmando comparecer a todos os debates no segundo turno. Na primeira rodada da campanha, ACM Neto não foi a debates na Band e na TVE, participando na TV Bahia.

Criminalidade

Quando comentou sobre segurança, ACM Neto lembrou o caso ocorrido na semana passada na cidade de Irará, que teve ataque criminoso nas suas três agências. “Em muitas cidades da Bahia, as agências bancárias foram fechadas, deixaram de funcionar, por falta de segurança”. O candidato do UB relatou que, se eleito, vai procurar o governo federal para articular ações no combate à criminalidade.

ACM Neto declarou que usará “toda a força necessária” para enfrentar a criminalidade, respeitando a lei e os direitos humanos. “O que não dá é para as pessoas acharem normal o que está acontecendo”, mas  “não vou transferir para o presidente a responsabilidade que é do governador”.

ACM Neto rebateu as críticas do grupo adversário, que o chama do candidato do Tanto faz. “Hora nenhuma essa expressão saiu da minha boca”, sustentou. “Não vou ficar preso ao sectarismo, à briga política. Quem me conhece sabe. Sou um cara do diálogo.”