Já estão disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) as informações relativas à prestação de contas parcial de partidos políticos e candidatos que concorreram aos cargos de prefeito e vereador nas eleições deste ano, em cumprimento ao que dispõe a Lei das Eleições (Lei 9.504/1997, artigo 28, parágrafo 4º, inciso II). As informações da prestação parcial de contas estão agrupadas na página de cada candidato no DivulgacandContas.
Guaratinga teve três candidatos disputando o cargo de gestor municipal oficialmente, confira os cinco maiores gastos das campanhas de cada um:
Drª Christine – PSD
Segundo o TSE a candidata gastou cerca de R$48.492,04 dos R$ 54.900,00 arrecadados para sua campanha.
Deste total gasto 30,82%, ou seja, R$14.944,00 foi gasto com eventos de promoção de sua candidatura;
21.54% – R$10.350,00 foram de despesas com transporte ou deslocamento;
17.53% – R$8.500,00 com serviços prestados por terceiros;
11.55% – R$5.600,00 publicidade por carros de som;
9.378% – R$4.547,75 em publicidade por materiais impressos (veja aqui o restante dos gastos).
Kenoel Viana – PV
Já o atual gestor do município que tentou a reeleição arrecadou R$48.212,00 para sua campanha e gastou R$30.711,93.
Do total gasto 63.69%, ou seja, R$19.559,33 foi destinado para publicidade por materiais impressos;
47.86% – R$14.700,00 com baixa de estimáveis – Comícios;
16.28% – R$5.000,00 com os comícios;
13.02% – R$4.000,00 com combustíveis e lubrificantes;
6.512% – R$2.000,00 com a produção de jingles, vinhetas e slogans (veja aqui o restante dos gastos).
Baixa estimáveis são recursos recebidos diretamente, pelos candidatos e partidos, de bens ou serviços prestados, mensuráveis em dinheiro, mas que, por sua natureza, não transitam em conta bancária e não geram desembolso financeiro para candidatos e comitês financeiros. Podem ser provenientes de doações ou do patrimônio particular do próprio candidato. Como exemplo, podemos citar a hipótese de um posto de combustível doar 100 litros de gasolina para utilização na campanha eleitoral. O candidato recebe o bem, ou seja, pode utilizar o combustível na realização das atividades da campanha, mas não paga por ele. Essa é uma espécie de doação, a qual, ainda que não seja financeira, requer necessariamente a emissão de recibo eleitoral e o registro na prestação de contas.
Arnold Prado – PDT
O candidato da terceira via foi o que menos gastou e arrecadou em sua campanha, ele arrecadou R$9.600,00 e gastou R$5.942,00.
Segundo divulgado pele TSE, Arnold só teve gasto com Serviços prestados por terceiros 50.35% – R$2.992,00 e Publicidade por materiais impressos 49.65% – R$2.950,00. (veja aqui os gastos)
Ademar Pinto – PSB
Apesar de não poder sair como candidato do partido na reta final da campanha eleitoral, o ex-gestor municipal teve que prestar conta das despesas quando estava em campanha. Segundo o TSE, Ademar recebeu R$35.700,00 e gastou R$29.000,00 em sua campanha eleitoral.
Dos gastos 18.82% – R$5.457,17 foi destinado para a Publicidade por materiais impressos;
18.62% – R$5.400,00 foram para serviços prestados por terceiros;
18.55% – R$5.380,00 foram para eventos de promoção da candidatura;
13.79% – R$4.000,01 foram para publicidade adesivos;
12.08% – R$3.503,08 foram para combustíveis e lubrificantes (veja aqui o restante do gastos)
Os dados foram enviados ao TSE, entre os dias 9 e 13 do mês de setembro, por meio de relatórios discriminados das transferências do Fundo Partidário, dos recursos em dinheiro e dos estimáveis em dinheiro que tenham recebido para financiamento de campanha eleitoral e dos gastos realizados, abrangendo o período do início da campanha (16 de agosto) até o dia 8 de setembro. Com a Reforma Eleitoral 2015 (Lei nº 13.165/2015), partidos, coligações e candidatos passaram a ser obrigados a informar à Justiça Eleitoral o recebimento de doações em dinheiro em até 72 horas contadas do seu recebimento.