Manifestantes bloquearam a rodovia BR 116/Norte na saída de Serrinha para Feira de Santana, em protesto contra a Reforma da Previdência (PEC287) proposta pelo presidente Michel Temer. O ato que foi organizado pela APLB|Sindicato de Serrinha, APLB Sisal especificamente os núcleos de Lamarão, Biritinga, Barrocas, Teofilândia, Araci, contou com o apoio de movimentos sociais e sindicatos do campo e da cidade, representantes do Fórum Municipal da Sociedade Civil, reunindo centenas de pessoas que ocuparam a rodovia entre 08h e 10h desta quarta-feira (22).
De acordo com professor e ex- diretor da extinta DIREC 12, ex-secretário de Administração de Serrinha Jivaldo Oliveira, o movimento foi pacífico, inclusive aceito por boa parte dos motoristas que ficaram no bloqueio. A Policia Militar e a Polícia Rodoviária Federal se encontram no local, mas o ato esteve tranquilo enquanto durou, pois, todos queriam apenas dizer ao Governo Federal que essa PEC não deve ser aprovada, porque irá retirar direitos adquiridos dos trabalhadores.
O presidente da República, Michel Temer, tirou da proposta de reforma da Previdência enviada ao Congresso Nacional os servidores públicos estaduais. O anúncio foi feito na noite de terça-feira (21) no Palácio do Planalto. Com a decisão, os servidores públicos estaduais e municipais saem da reforma discutida atualmente na Câmara dos Deputados.
“Vários estados já providenciaram sua reformulação previdenciária. E seria uma relativa invasão de competência, que nós não queremos levar adiante, portanto disciplinando a Previdência apenas para servidores federais”, disse o presidente.
De acordo com Jivaldo a APLB Sindicato, CNTE, CUT, Frente Brasil Popular, Brasil Sem Medo, FETRAF e demais entidades dos movimentos sociais entendem que a nova proposta de Temer não passar de uma manobra para enfraquecer o movimento, ” mas é bom que ele saiba que ‘a carne fraca’ mas o nosso movimento permanece forte. Vamos continuar mobilizados com agenda de luta nacional, até o dia 6 de abril que é a próxima votação prevista a votação da reforma da previdência e está em vias também a reforma trabalhista, portanto os movimentos sindical e social entendem que essa manobra não vai colar”, afirmou Oliveira.