A APLB de Guaratinga encerrou nesta quarta-feira (5) a paralisação de 3 dias com manifestação nas ruas da cidade e sem obter nova proposta da prefeitura.


Em protesto, os professores andaram com cartazes e faixas pelas ruas da cidade, passando pela Rua do Campo, subindo pela Rua Nova, descendo pela Rua Velha e finalizando na Praça do Mercado.

Professores andaram com cartazes e faixas pelas ruas da cidade. (Foto: Divulgação)

Segundo o Presidente da APLB Orlandy Cabral, o movimento tem o objetivo de mostrar para a sociedade que a categoria está deixando de receber 45% de reajuste salarial e insalubridade para merendeiras e zeladoras.

A categoria decidiu retornar às atividades na próxima semana, mas marcou uma assembleia extraordinária para o dia 19 de abril. “Estamos dando um prazo para que a gestão possa se manifestar e avançar nas negociações. Se até lá não houver avanço, a categoria entrará em greve até resolver a situação”, afirmou Orlandy.

Professores andaram com cartazes e faixas pelas ruas da cidade. (Foto: Divulgação)

A situação de impasse entre a gestão municipal e a APLB vem se arrastando há meses, com a categoria reivindicando melhorias nas condições de trabalho, reajuste salarial, eleições para diretor e vice-diretor, transporte escolar seguro, entre outras demandas. A população, especialmente os mais de 3 mil alunos da rede pública de educação, segue preocupada com a possibilidade de interrupção do calendário escolar de 2023.

Ao FURO31, a Prefeitura de Guaratinga informou que no dia 22 de março ofereceu um reajuste de 10% dos professores e 20% para merendeiras como registrado em ata assinada pelos presentes, inclusive por representantes da APLB, porém a categoria não aceitou a proposta.

A Prefeitura mandou ainda uma imagem sobre a ata, confira abaixo.

Nota da Prefeitura de Guaratinga ao FURO31 (Foto: ASCOM Prefeitura de Guaranga)