Assembleia foi realizada na manhã desta sexta (Foto: Reprodução/ Facebook)
Na manhã desta sexta-feira (31), funcionários municipais participaram de uma assembleia geral convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Conceição do Coité, encontro que aconteceu no auditório da sede da entidade.
Na assembleia, os servidores municipais mostraram que estão insatisfeitos com a atual gestão. Eles alegam que estão perdendo os seus direitos, a exemplo do não reajuste dos salários, que ainda estão recebendo referente a 2015, e até o momento nenhum projeto de reajuste foi enviado para a Câmara de Vereadores para ser aprovado.
A preocupação dos servidores aumentou nesses últimos dias, pois o poder executivo enviou para câmara um projeto de lei que, se for aprovado, vai prejudicar mais ainda a classe trabalhadora.
Foto: Reprodução/ Facebook
Segundo Leonardo Mascarenhas, presidente do sindicato, com a possível aprovação do projeto que vai ser votado nesta segunda-feira (3), os direitos serão retirados. “Os servidores irão perder direitos históricos conquistados como a licença prêmio, que é um benefício que o servidor tem, de a cada cinco anos no efetivo exercício, ter três meses de licença para se revigorar as suas forças, para voltar ao serviço público mais disposto, pode ser aprovado também que ninguém que ganhe acima do salário mínimo venha ter aumento Isto é uma perda incalculável, o servidor recebe hoje R$ 788,00 sendo que o atual é de R$ 937,00. Outra situação é acabar com a licença para tratamento de saúde”. Completou.
O presidente convoca os servidores do município para estarem presentes na sessão da Câmara de Vereadores que vai acontecer nesta segunda a partir das 19h30, para dizer não à aprovação deste projeto que vai tirar os direitos adquiridos dos servidores.
Os vereadores da oposição Lindo de Neuza, Elizane Cana Brasil, Nego Jai e Pedrinho da Sambaíba participaram da assembleia geral dos servidores. Os edis disseram que estão em defesa dos servidores e vão votar contra o projeto que foi enviado pelo poder executivo para a câmara de vereadores com o objetivo de tirar os direitos dos trabalhadores.
