Por EBC, Repórter Nacional
Após 127 dias, termina neste domingo (18) o horário de verão no Brasil. Os moradores do Distrito Federal e mais dez estados, todos das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, terão que atrasar os relógios em uma hora.
Com isso, o horário no leste do Amazonas e nos estados de Roraima e Rondônia ficam apenas 1 hora atrás do horário de Brasília, e o oeste do Amazonas e Acre ficam duas horas a menos que o horário da capital do país. Os demais estados do Norte e Nordeste, que não aderem ao horário de verão, voltam a ter o mesmo horário de Brasília.
A justificativa para adoção da medida é o aproveitamento maior da luz solar durante o verão. No ano passado, o governo federal estudou acabar com o horário devido a redução na economia de energia nos últimos anos, mas decidiu manter a prática.
Em 2013, o país economizou R$ 405 milhões com o horário de verão segundo a Operadora Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Três anos depois, em 2016, o valor economizado baixou 63% e foi de R$147 milhões.
A ONS argumenta que há uma mudança no hábito de consumo das pessoas, que estão usando mais energia no meio da tarde por causa do calor, o que diminui a economia no início da noite com o aproveitamento da luz solar.
Mesmo mantendo o horário de verão, o governo editou um decreto para reduzir em duas semanas o próximo período do horário, atendendo a um pedido da Justiça eleitoral.
Em 2018, os relógios serão alterados apenas depois do 2º turno das eleições, no primeiro domingo de novembro. Segundo o TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, o adiamento do horário de verão vai facilitar a apuração dos votos, diminuindo a diferença entre o fim do pleito no Acre e nas regiões que seguem o horário de Brasília.