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Categoria realizou uma interdição temporária da BR101 em Itabela (Foto: Divulgação/APLB)

A Justiça determinou o fim da greve da rede municipal da educação em Guaratinga. O descumprimento da decisão pode render multa de R$ 5 mil por dia, com limite de R$ 500 mil, para a APLB e o desconto na folha de pagamento dos dias não trabalhados de todos os servidores paralisados. (Veja aqui)


Para a decisão da desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Limia, a prefeitura alegou que o reajuste de 12,84% dado pelo Ministério da Educação (MEC) aos professores da educação básica pública, para jornada de 40 horas semanais é de R$2.886,24, sendo que o professor com essa carga horária, com a menor remuneração, recebe R$7.000,56 pelo município. E os professores com jornada de 20 horas semanais, tem como menor remuneração o valor de R$1.691,30.

No documento, o município alega também que vem se reunindo com a categoria desde o inicio do ano e que propôs reajuste de 4,31% sobre os salários da categoria, o que foi rejeitado pelo sindicato. Diz ainda, que a reivindicação da APLB não encontra respaldo legal, uma vez o atual piso municipal da categoria supera o piso nacional fixado para o ano de 2020.

Categoria realizou uma interdição temporária da BR101 em Itabela (Foto: Divulgação/APLB)

Procurada pelo FURO31, a APLB sindicato informou que a greve iniciada nesta segunda-feira (16) com a interdição da BR-101, em Itabela, continua até que o reajuste salarial de todos os profissionais da educação seja pago. O sindicato disse ainda que uma assembleia foi convocada para as 8h da manhã desta terça-feira.