O programa Cidade Alerta da Record TV desta quinta-feira (16) revelou novas informações sobre o caso do grupo, formado por pessoas das cidades de Guaratinga, Itabela e Caravelas, que tentou sequestrar um recém-nascido em Caravelas no dia 14 de janeiro, e de acordo a polícia, seria usada em um ritual que pretendia curar o câncer de uma das quatro pessoas envolvidas.


Michelle, a falsa líder religiosa, alegava ter leucemia e encontrou pessoas que estavam dispostas a matar inocentes em busca de uma falsa promessa de cura para o câncer. Ailton ajudava a criminosa a escolher os bebês para serem sacrificados. Leila e Sthefany, outras duas integrantes da quadrilha, tinham a função de sequestrar as crianças. 

A polícia descobriu o esquema do grupo após Sthefany ser abordada em um ponto de ônibus com o pequeno Henry dentro de uma mochila. Ela tinha acabado de roubá-lo da mãe.

Michele que sequestrava bebês para ritual estava grávida (Foto: Reprodução/Record TV)

Segundo as investigações, a própria Michele estava grávida de 9 meses de um casal de gêmeos, mas quando foi presa ela não estava com as crianças. Na unidade de saúde, consta que a última consulta do pré-natal foi feita 2 semanas antes do sequestro.

A polícia suspeita que Michele buscava um casal de recém nascidos para não usar os próprios filhos no ritual.

Programa mostrou o ultrassom e o guia de acompanhamento de pré-natal, recente, de Michele (Foto: Reprodução/Record TV)

Familiares de Michele contaram, em depoimento, que ela engravidou outras duas vezes nos últimos cinco anos de duas meninas e um menino. E nas duas vezes, ela viajou para fazer os partos e voltou dizendo que havia perdido os filhos.

Michelle, Ailton e Sthefany estão presos. Leila conseguiu escapar e continua foragida.