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Mais duas mortes de macacos causadas por febre amarela foram confirmadas na manhã desta segunda-feira (3), na Bahia. Com os dois novos casos registrados, o número de mortes de macacos por febre amarela no estado sobe para 25. Os novos casos foram registrados nas cidades de Feira de Santana e Biritinga. As informações foram divulgadas pelo coordenador-geral do Núcleo Regional de Saúde de Feira de Santana e região, Edy Gomes.

É o segundo caso de morte de macaco por febre amarela em Feira de Santana. A morte confirmada nesta segunda ocorreu no bairro Papagaio. A primeira, confirmada no dia 30 de março, foi no bairro Sim.

Gomes disse que a informação dos novos registros em Feira e Biritinga já foi repassada à Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), mas o órgão destacou que um novo boletim atualizado com número de casos confirmados só será divulgado no final da semana.

Os municípios que registraram mortes de animais causadas pela doença são Alagoinhas, Biritinga, Camaçari, Catu, Cordeiros, Feira de Santana, Ituberá, Nova Viçosa, Ouriçangas, Pedrão, Salvador, Santa Rita de Cássia, São Felipe e São Miguel das Matas.

Balanço – O último boletim oficial divulgado pela Sesab reúne dados colhidos somente até o dia 28 de março. O documento aponta que, até então, tinham sido notificados 104 casos suspeitos da doença em macacos, em 42 municípios do estado. Foram encaminhadas 51 amostras dos animais em condições de análise para o Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen) e, dos casos analisados.

Também conforme o último boletim da Sesab, a Bahia não possui nenhum caso confirmado de febre amarela em humanos, com infecção dentro do território do estado. Até o dia 28 de março, haviam sido notificados 16 casos suspeitos em humanos de 8 municípios. São eles: Coribe (4), Feira de Santana (1), Ilhéus (1); Itamaraju (2), Itiúba (1), Mucuri (1), Nova Viçosa (1), Teixeira de Freitas (3) e 2 casos com pessoas residentes no estado de Alagoas (que passaram por vários locais na Bahia).

Destes, sete casos foram descartados laboratorialmente (Coribe – 4; Mucuri – 1; Teixeira de Freitas – 2) e nove casos permanecem em investigação, aguardando resultados laboratoriais.

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