O último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde nesta semana afirma que o País não registrou mortes de crianças e adolescentes relacionadas à vacinação contra Covid-19.
O órgão analisou 38 casos suspeitos de morte após a aplicação dos imunizantes e concluiu que em nenhum dos casos houve relação de casualidade.
“Até o momento, não há registro de EAPV [Evento Adverso Pós-Vacinação] com desfecho óbito na faixa etária de cinco a menores de 18 anos com relação causal com as vacinas utilizadas”, pontua o documento.
O boletim ainda aponta que a incidência de casos com reações adversas representa 0,004% do total de doses aplicadas. Ao mesmo tempo, 1,4% da população brasileira foi internada ou veio a óbito em decorrência da Covid-19. Isso significa que os não imunizados correm um risco 354 vezes maior de serem internados em decorrência da doença e 76 vezes maior de morrerem pela Covid-19 do que a ocorrência de um efeito adverso grave da vacina.
Os pesquisadores também afirmam que os riscos da Covid-19 vão muito além do risco de morte ou internação.
“A doença leva ainda a complicações tais como: tromboses venosas, miocardite e pericardite , síndromes neurológicas como a síndrome de Guillain-Barré, encefalite e doenças desmielinizantes, hemorragias cerebrais, arritmia, IAM, embolia pulmonar, entre outros”.