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O câncer de pele é o tema da campanha do Dezembro Laranja (Foto: IMAGE POINT FR / SHUTTERSTOCK)

O dezembro laranja foi criado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia com o intuito da prevenção do câncer de pele, pois é a neoplasia que mais atinge as pessoas no Brasil. Sendo mais prevalente em pessoas a partir dos 40 anos de idade,é raro em crianças e indivíduos negros. A principal causa é a exposição solar excessiva. Tem – se dois tipos de câncer de pele:


Melanoma: Esse tumor se origina nos melanócitos, células que produzem melanina e determina a cor da pele, sendo que esse tipo de neoplasia é mais comum em adultos brancos.

Não melanoma:  É o tumor que mais acomete os brasileiros, tendo alta chance de cura se descoberto inicialmente. Ele se subdivide em:

  • Carcinoma basocelular: menos agressivo e mais comum , sendo caracterizado por uma ferida ou nódulo que tem um crescimento lento.
  • Carcinoma epidermoide: se origina por meio de lesões, sobretudo aquelas oriundas de queimadura. A maior preocupação para esse tipo de câncer não melanoma é que apresenta chances de espalhar – se para outros órgãos, processo conhecido como Metástase.

Fatores de risco

  • Exposição ao sol em horários inadequados ( 10:00 às 16:00)  sem o uso de protetor solar;
  • Exposição ao bronzeamento artificial;
  • História familiar deste câncer;
  • Histórico pessoal deste câncer;
  • Pessoa de pele clara e olhos claros.

Segundo o coordenador, do Dezembro Laranja, Dr. Elimar Gomes, os fatores de risco oferecem uma chance maior de ter o câncer de pele, mas é uma doença que pode acometer qualquer pessoa.

Medidas de proteção

  • Uso de chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares;
  • Evitar exposição solar no horário entre 10:00 e 16:00;
  • Uso do protetor solar pelo menos 15 minutos antes de sair. O fator de proteção solar ( FPS) 30, no mínimo . Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos nas atividades ao ar livre;
  • Observar sempre a pele, à procura de pintas ou manchas;
  • Ir regularmente ao dermatologista.

Sinais da doença

As principais queixas relacionadas a essa doença são:

  • Manchas que coçam, descamam ou sangram;
  • Pintas e manchas assimétricas;
  •  Lesão com bordas irregulares;
  • Lesão com mais de uma cor;
  • Feridas que mudam quanto ao tamanho, forma e cor;
  • Lesões de pele as quais não cicatrizam em 4 semanas.

As tatuagens podem dificultar perceber lesões na pele, portanto merecem um cuidado maior. Nesse caso, ir a um dermatologista é importante para uma avaliação com equipamentos dermatológicos.

Tratamento

A cirurgia oncológica é a terapêutica mais indicada para tratar o câncer de pele, já que a lesão deve ser retirada. Caso descoberto no início, pode ser retirado sem necessidade de internamento.  No entanto, em casos que foram descobertos tardiamente e para o câncer de pele melanoma, o tratamento é variável, pois dependerá do tamanho e estadiamento do tumor, podendo usar as seguintes alternativas:  a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia.

Quando o câncer já se espalhou para os outros órgãos, ele é tratado com medicamentos. O objetivo é atrasar o desenvolvimento do tumor e oferecer uma sobrevida maior aos pacientes.