Por FURO31

Cerca de 250 pessoas fizeram uma passeata na manhã desta quarta-feira (11) em Guaratinga. Pais, alunos e servidores da educação municipal reivindicam o reajuste do piso nacional do magistério, reajuste salarial dos trabalhadores de apoio, merenda e transporte escolar.
O protesto começou por volta das 10h com concentração na antiga rodoviária. Com carro de som, faixas, cartazes e apitos os manifestantes ocuparam as principais ruas e avenidas e caminharam até câmara de vereadores.
PAIS DE ALUNOS SE POSICIONAM
Para Simone Reis, mãe de três alunos que estudam em escolas municipais, os pais estão apoiando os servidores da educação na reivindicação dos direitos dos alunos, como transporte escolar e uma merenda de qualidade.

“Estamos unidos aos profissionais da educação pelos direitos dos nossos filhos, direitos estes que estão deixando de ser cumpridos como transporte escolar e a falta de uma merenda digna na escola. Isso mostra que nossos filhos não estão sendo valorizados como deveriam”, disse Simone.
Sinderley, pai de um aluno, contou a nossa reportagem que já estava na hora dos pais se posicionarem. “Vimos a situação que chegou o nosso município e entendemos a reivindicação dos nossos professores. Por isso, estamos aqui hoje lutando pelos direitos dos nossos filhos”, justificou.

ENTENDA O CASO
As escolas municipais estão com as atividades suspensas desde segunda-feira (9) devido aos atrasados no pagamento do mês de fevereiro de merendeiras, zeladores, vigias e secretários escolares, também conhecidos como os 40% dos profissionais da educação ou profissionais de apoio.
Em nota, a prefeitura de Guaratinga informou que todos os funcionários e profissionais da educação foram pagos até essa terça-feira (10). A prefeitura disse ainda que o piso salarial do magistério foi concedido conforme determina a lei, não justificando qualquer tipo de paralisação.

Segundo a APLB, o pagamento dos 40% foi quitado e a categoria retoma as atividades normalmente nesta quinta e sexta. Ainda de acordo com o sindicato, não houve o pagamento do reajuste dos 12,84% no piso do magistério proposto pelo governo federal e dos servidores dos 40%.
O sindicato informou também que foi decidido em assembléia estado de greve a partir de segunda (16) até que a gestão conceda os reajustes.