Técnicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem de Guaratinga aderiram à paralisação nacional da categoria pelo pagamento do piso salarial. Um grupo participou do protesto em Eunápolis, na manhã desta terça-feira (14).
Segundo o Sindicato do Servidores Públicos de Guaratinga (SISPUG), que representa a categoria no município, cerca de quatro pessoas participaram do movimento em Eunápolis. Os manifestantes se concentraram na frente do gabinete da Prefeitura de Eunápolis e percorreram diversas ruas da cidade com cartazes, faixas e gritando palavras de ordem.
Em Guaratinga, o Hospital e Maternidade Joana Moura funcionou com quadro de profissionais reduzido. A direção da unidade hospitalar chegou a emitir um comunicado solicitando que a população só procurasse o hospital em casos de urgência e emergência para evitar superlotação.
Os profissionais retornaram às atividades normais nesta quarta-feira (15). No entanto, a paralisação pode indicar um quadro de greve geral em breve, caso não seja solucionado o impasse.
ENTENDA O CASO
No dia 4 de setembro do ano passado, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e que criava o piso salarial da enfermagem.
O piso seria pago pela primeira vez no dia 5 de setembro e foi fixado em R$ 4.750, para os setores público e privado. O valor ainda serve de referência para o cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras (50%).