No ano de 2022, Guaratinga registrou apenas 10 casos de arboviroses, sendo 8 de dengue e 2 de chikungunya.

A cidade de Guaratinga está enfrentando um alarmante aumento de casos de dengue e chikungunya desde o início de 2023. No boletim divulgado pela Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB), nesta quinta-feira (16), o município registrou 38 casos confirmados de dengue e 28 casos confirmados de Chikungunya e nenhum de Zika, até o momento.


Os números estão preocupando as autoridades, pois representa um aumento de 533% de dengue e 47% Chikungunya se comparados ao dia 20 de janeiro deste ano, quando o município marcava apenas 06 casos de dengue e 19 de Chikungunya.

De acordo com Anderson Galo, diretor do Hospital e Maternidade Joana Moura, houve um aumento de 90% em pessoas que procuram a unidade hospitalar com sintomas das doenças, como dor de cabeça, dor nos olhos e dor nas articulações.

“Em caso de suspeita, a população pode procurar o posto de saúde mais próximo onde vão se consultar com os médicos e já pode sair com encaminhamento de exames para identificar as doenças. Ir ao hospital é só para casos de urgência e emergência”, explicou Andreson.

Sobe para 38 número de casos confirmados de dengue em Guaratinga; aumento está preocupando autoridades

No ano de 2022, Guaratinga registrou apenas 10 casos de arboviroses, sendo 8 de dengue e 2 de chikungunya.

Com o clima quente e chuvoso típico do verão, o Aedes aegypti, mosquito transmissor dessas doenças, está encontrando condições ideais para se proliferar.

O colunista Horley Neto, preparou uma matéria explicando que prevenção ainda é a melhor forma de combater a proliferação do mosquito, por isso é importante que a população faça sua parte, eliminando recipientes que possam acumular água parada em suas casas e locais de trabalho. (Veja a matéria especial aqui).

A Secretaria Municipal de Saúde está agindo para controlar o aumento de casos de dengue e chikungunya na cidade. As equipes de enfrentamento às arboviroses e esquistossomose estão intensificando as visitas domiciliares para tratamento e eliminação de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, além de instaurar bloqueios para evitar a proliferação das doenças. A coordenação do programa de Combate às Endemias também garantiu uma reserva de inseticida para iniciar os bloqueios com eficácia. A população deve estar atenta e colaborar com as medidas adotadas pelas autoridades para prevenir a disseminação dessas doenças.