A influência da alimentação na saúde mental (Foto: Shutterstock/Sport Life)

A relação entre alimentação e saúde mental é cada vez mais reconhecida como importante para o bem-estar geral de uma pessoa. A alimentação pode afetar a saúde mental de várias maneiras, incluindo a produção de neurotransmissores, inflamação no cérebro e a saúde do microbiota intestinal, por isso, a coluna Nutrição na Prática com Raville Cândido trata da importância de uma dieta equilibrada e adequada para os idosos.


Existem muitos alimentos que podem ajudar a melhorar a saúde mental, fornecendo nutrientes importantes para a produção de neurotransmissores e reduzindo a inflamação no cérebro. Aqui estão alguns exemplos:

Peixes ricos em ômega-3, como salmão, sardinha e cavala, são importantes para a saúde mental, pois o ômega-3 ajuda a reduzir a inflamação no cérebro e está associado a uma melhor função cognitiva.

Frutas e vegetais frescos, especialmente aqueles ricos em antioxidantes, como mirtilos, morangos, framboesas, cerejas, espinafre, brócolis e couve, podem ajudar a reduzir a inflamação e proteger o cérebro contra danos oxidativos.

Nozes e sementes, como amêndoas, nozes, sementes de girassol e sementes de abóbora, contêm ácidos graxos ômega-3 e magnésio, que ajudam a melhorar o humor e a reduzir a ansiedade.

Proteínas magras, como frango, peru e ovos, são fontes importantes de triptofano, um aminoácido necessário para a produção de serotonina, o neurotransmissor associado à felicidade.

Alimentos ricos em fibras, como aveia, feijão e lentilha, ajudam a manter o açúcar no sangue estável e podem melhorar o humor e reduzir a ansiedade.

Fermentados, como iogurte e kefir, contêm probióticos que ajudam a equilibrar o microbiota intestinal, o que pode melhorar a saúde mental.

Chás, como camomila e hortelã, têm propriedades relaxantes e podem ajudar a reduzir a ansiedade e melhorar o sono.

A inflamação crônica no cérebro também está ligada a condições como a depressão e a ansiedade. Alguns alimentos, como açúcar refinado e gorduras saturadas, podem contribuir para a inflamação no cérebro. Por outro lado, alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e vegetais, podem ajudar a reduzir a inflamação.

Além disso, o microbioma intestinal, que é composto por bilhões de bactérias no intestino, também pode afetar a saúde mental. Estudos mostram que uma alimentação rica em fibras e probióticos pode melhorar a saúde do microbioma intestinal e, consequentemente, a saúde mental.

É importante lembrar que não existe uma dieta única que funcione para todos, e que é importante conversar com um profissional de saúde para criar um plano alimentar personalizado.