Lideranças próximas do prefeito eleito de Belmonte, Janio Natal (PTN), têm divulgado a informação de que o mesmo tem pensado na possibilidade de renunciar à prefeitura de Belmonte, e seguir em seu mandato na Assembléia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Os rumores seguem afirmando que Janio já está em articulação com correligionários para “passar” o cargo de prefeito para seu irmão e vice na chapa, Janival Andrade (PTN). No entanto, a manobra pra ficar teoricamente com “dois mandatos”, pode não ser tão simples quanto o prefeito eleito pensa.
A diplomação que acontece no mês de dezembro, pode se efetivar com um prefeito que não foi eleito pelo povo. Caso se concretize, a população Belmontense viverá um drama pelos próximos quatro anos, visto que ficará uma briga política interminável na justiça pela cadeira. Opositores já tratam o caso como “estelionato eleitoral”.
Jânio tem dito que já recebeu a carta branca do presidente do PTN-BA para seguir com o plano e ficar no poder com “dois mandatos”. O presidente do PTN, deputado federal Bacelar, resolveu até então se omitir do “estelionato político” e não emite opiniões sobre o assunto. Mas nesse caso pode ficar uma situação ruim para o partido. A sigla fala em política limpa e sem vícios com a mudança para PODEMOS, no dia 10 de dezembro. Caso se confirme a renúncia de Jânio Natal à prefeitura, qual será o discurso do “novo PTN”?
Se por um lado é surpresa para a população de Belmonte, por outro nos bastidores da política fala-se que desde o início da disputa eleitoral, Janio já planejava a manobra. Isso porque Janival, não teria a força política necessária para se eleger e precisou de ajuda para entrar no jogo. E a saída encontrada foi simular uma chapa. Inclusive, durante a campanha, Janio Natal chegou a fazer apelos emocionais aos afirmar para a população que desejaria encerrar a carreira política como prefeito de Belmonte.
Jânio Natal que é ex-prefeito de Porto Seguro, também e réu em uma ação quando era prefeito do município por desviar recursos do (Fundeb). Ele ainda terá que responder outros processos por não assumir a prefeitura e ficará caracterizado como uso de má fé com a população.