Crianças e a vacina da COVID-19: Devo vacinar meu filho? (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

A ANVISA, recentemente, autorizou a vacinação contra a COVID-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade. A partir dessa liberação, as dúvidas, o medo e o receio começaram a fazer parte dos responsáveis que querem o bem aos seus filhos. Por isso é bem importante fugir de informações compartilhadas na internet, youtube, whatsapp e qualquer outra rede social. Deve – se buscar informações de profissionais sérios e em fontes confiáveis de pesquisa.


Toda vacina antes de ser liberada ela passa por várias fases de testes e estudos que vão avaliar a resposta dela em quem participou da pesquisa, sobretudo os efeitos colaterais e sua frequência nos participantes. Com isso, ela é liberada para a utilização com confiança e segurança. Ressalta – se que a ANVISA confronta as informações cedidas pelo fabricante para ter certeza de sua eficácia e segurança. O Ministério da Saúde publicou que a vacina da Pfiser já foi aplicada em 2.6 bilhões de doses no mundo, o que já mostra a efetividade da vacinação nos pequenos.

De acordo o Centro de Prevenção e prevenção de Doenças a cada 8,7 milhões de crianças vacinadas, dessas 4.249 tiveram alguma reação adversa e dentre essas 100 tiveram uma reação adversa importante. Ou seja, Em 8,7 milhões de crianças vacinadas, apenas 100 tiveram reações como febre ( 0,7%); vômito (0,5%); aumento dos marcadores de inflamação no coração (0,4%). Sendo que não houve nenhum caso de óbito ou complicação. Conforme o Butantan, os dados das crianças infectadas pelo Covid – 19 são: a cada 100 mil crianças infectadas, 30 apresentaram síndrome respiratória grave e dessas teve pelo menos 1 óbito.

Portanto, esses dados demonstram que a vacinação é segura e pode salvar vidas. O medo pode existir, mas o amor e o cuidado pela criança devem prevalecer. A não vacinação deixa a criança mais suscetível ao vírus e colabora para a transmissão da doença para os amiguinhos e os próprios familiares.