Por FURO31, Horley Neto – Graduando em medicina pela Universidade Tiradentes do Estado de Sergipe.

Suicídio: O luto de quem fica (Foto: LUSPE)


De acordo estudos, a morte de uma pessoa por suicídio impacta a vida de 6 – 14 indivíduos que ficam. Nesse sentido, é muito importante oferecer ajuda no momento do luto que pode vir acompanhado do sentimento de  culpa sentida por familiares e amigos

O luto não é apenas pela morte da pessoa querida, mas também pela ausência de todos aqueles sonhos os quais são planejados. Há uma ruptura inesperada de um vínculo de alguém que era querido.  Como a pessoa vivencia o luto é único, pois depende do grau da afinidade que se tinha pela pessoa, sendo necessário um apoio nesse momento que pode ser de duas formas:

  • Grupos de apoio que há pessoas que compartilham suas experiências conduzidas por profissionais que possuem uma bagagem humana e técnica com capacidade de criar um espaço para a escuta ativa;
  • Grupos de autoajuda que são feitos diretamente por pessoas que foram afetadas, sendo administradas pelos seus membros que conduzem a discussão e tomam as decisões.

Vale lembrar que é muito importante que os familiares se apeguem a religiosidade, pois podem buscar apoio de todos os membros da igreja. Além disso, procurar ajuda de um psicólogo para fazer uma psicoterapia e buscar a seguir a vida sem o peso da culpa. Associado a esses fatores, a mudança de endereço pode ajudar quando o suicídio ocorre na própria residência.

O mês de setembro é para prevenção do suicídio ao notar qualquer comportamento autolesivo em amigos/familiares, se eles falam frases como “vocês não me verão mais”,  ou que alguém te diz que quer se matar sempre fique do lado dessa pessoa e dê uma sugestão que ligue para o Centro de Valorização da Vida (CVV) que é o 188 que possui pessoas atentas para ouvir a todos. Junto a isso, alertar a família é importante para criar uma rede de apoio.

 

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