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Sustentabilidade e cultura de paz: desafios para a Bahia (Foto: Divulgação)

A criação de uma Agenda Propositiva para o Desenvolvimento Sustentável e a Cultura da Paz são os mais urgentes desafios para os gestores públicos brasileiros, em geral e baianos, em particular, a fim de contribuírem com a construção de uma sociedade sustentável, em que haja maior equilíbrio entre os fatores ambiental, econômico social e cultural.


A correta compreensão sobre a relação entre o Desenvolvimento Sustentável e a Cultura da Paz, faz-se urgente ao se verificar que este binômio tem dimensões multifacetadas, tanto sobre as questões propriamente ambientais e tecnológicas, quanto sobre o papel do ser humano em suas relações sociais, fatores que podem criar obstáculos para a construção de uma Sociedade Justa.

A Sociedade Justa tem três exigências econômicas estreitamente relacionadas, cada qual com força independente: a necessidade de suprir os bens de consumo e serviços requeridos; a necessidade de assegurar que essa produção e seu uso e consumo não exerçam um efeito adverso sobre o atual bem-estar do público em geral; e a necessidade de assegurar que não afetem adversamente as vidas e o bem-estar das gerações futuras. [1]

A Assembleia Geral das Nações Unidas, em sua Resolução 72/130, declarou o dia 16 de maio como o Dia Internacional da Convivência em Paz, como um meio de mobilizar regularmente os esforços da comunidade internacional para promover a Paz, a tolerância, a inclusão, a compreensão e a solidariedade. O Dia tem o objetivo de manter o desejo de viver e agir em conjunto, unidos nas diferenças e na diversidade, a fim de construir um mundo sustentável de paz, solidariedade e harmonia.

O Dia Internacional da Convivência em Paz convida todos os países a promover ainda mais a reconciliação para ajudar a garantir a paz e o desenvolvimento sustentável, sobretudo ao trabalhar com comunidades, líderes religiosos e outros atores relevantes, por meio de medidas e atos reconciliadores de serviços e ao encorajar o perdão e a compaixão entre os indivíduos.

Com o objetivo de ampliar a noção desse binômio, a saber, Sustentabilidade e Cultura de Paz, a ARPSI INSTITUTE, a fim de contribuir para a Sociedade Justa, criou o programa “CIDADE DO FUTURO, HOJE!”, onde priorizamos a maior participação da sociedade civil organizada, buscando a valorização do protagonismo dos cidadãos para o desenvolvimento de uma Consciência de Paz.

Através do desenvolvimento de Tecnologias Limpas e Projetos Ecológicos, o programa “CIDADE DO FUTURO, HOJE!”, por um lado, visa a geração de energia limpa e renovável e, por outro lado, contribuir com a capacitação para o cultivo de Agricultura Orgânica e do Comércio Justo, a fim de ampliar a capacitação do município, e dos munícipes, para de geração sustentável de emprego e renda.

a ARPSI INSTITUTE, com programa “CIDADE DO FUTURO, HOJE!”, propôs para a COOPERAGCooperativa dos Agricultores de Guaratinga, através de seu Presidente, Izaías Domingues, um Termo de Cooperação Técnica, cujas ações propositivas e negócios autossustentáveis possibilitarão ao Município de Guaratinga um protagonismo na representação da Costa do Descobrimento como a primeira cidade a instalar uma Usina de Termodecomposição de Resíduos Sólidos e Hospitalares para a Geração de Energia Limpa.

Estas ações articularão as condições para a atração de mais investimentos e investidores que sejam comprometidos com a Sustentabilidade e a Cultura de Paz e que colaborem para a promoção das pessoas, dos negócios e do Município na perspectiva do Fair Trade.

O comércio global de tecnologia limpa aumentou 60% de 2006 a 2016 e o ​​valor dos serviços relacionados aumentou cinco vezes na última década. O aumento do comércio de tecnologia limpa promove o desenvolvimento econômico, a criação de empregos e a inovação, ao mesmo tempo que estimula a resiliência econômica e climática.[2]

Para além de qualquer tipo de ideologia ou matiz político-partidária, a ARPSI INSTITUTE, através de uma abordagem holística, baseada no Método GET – Gestão Estratégica Transdisciplinar –, envida todos os esforços para lidar com as barreiras ao comércio de tecnologia limpa, explorando todas as oportunidades de negócios nesse setor, a fim de realizar e ampliar o comprometimento com o Desenvolvimento Sustentável e a Cultura de Paz.


[1] GALBRAITH, John Kenneth. A Sociedade Justa. Uma Perspectiva Humana. Rio de Janeiro: Campus, 1996, pg. 93-99.

[2] https://www.unep.org/es/noticias-y-reportajes/comunicado-de-prensa/el-comercio-de-tecnologias-limpias-una-oportunidad-para. Acessado em 18 de maio de 2021.