No próximo dia 4 de Julho de 2016, às 10 horas da manhã, acontecerá na Câmara Municipal de Guaratinga o lançamento do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica de Guaratinga – PMMA de Guaratinga, conforme previsto no Art. 38 da Lei nº 11.428/2006, a chamada Lei da Mata Atlântica.
O documento começou a ser desenvolvido, desde o ano de 2014, pelo Grupo de Ambientalista da Bahia (GAMBÁ), SOS Mata Atlântica, Secretária Municipal de Meio Ambiente e Sociedade Civil Local com diversas oficinas e mapeamentos no município. Nas oficinas foram levantadas as potencialidades, ameaças e fraquezas da conservação na área que embasaram a construção do plano de ação, que cria estratégias para o uso sustentável da Mata Atlântica no município.
Para Renato Cunha, coordenador do projeto no Gambá, “o Plano de Mata Atlântica é uma ferramenta importante para a gestão territorial local. Ele contribui para uma melhor gestão ambiental do município, porque propicia que ele possa encarar seus próprios problemas através de um sistema de gestão. Sem precisar esperar o governo federal ou estadual para a implementação das políticas de conservação e recuperação do bioma, como geralmente vem acontecendo”.
A construção do diagnóstico de Mata Atlântica de Guaratinga faz parte do projeto executado pelo Gambá e SOS Mata Atlântica, em parceria com a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente – ANAMMA, WWF, Conservação Internacional, Veracel Celulose, Rede de ONGs da Mata Atlântica, Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e prefeitura. Além de Guaratinga, mais oito municípios do sul e extremo sul da Bahia realizaram os Plano Municipal de Conservação e Recuperação de Mata Atlântica são elas: Belmonte, Canavieiras, Eunápolis, Mascote, Itabela, Itagimirim, Itapebi e Santa Cruz Cabrália.
FURO31 | Adson Rodrigues