A Secretaria de Educação de Guaratinga informou que está discutindo estratégias para que os alunos da Escola Municipal Jovina Pereira, no povoado de Monte Alegre, não tomem aulas após o prédio ser interditado devido ao desabamento de parte do telhado na noite da última terça-feira (22).
“Estamos discutindo a possibilidade de, por duas semanas, os alunos estudarem de forma remota com o apoio dos professores. Após essas duas semanas, aguardaremos a resposta do engenheiro e verificaremos se há necessidade de alugar vagas dentro da comunidade para continuar de forma presencial essas aulas. Mas os alunos não irão deixar de estudar para concluir o ano letivo de 2024”, disse Paula Lacerda, Coordenadora Técnica Pedagógica da Secretaria de Educação, ao FURO31 na manhã desta quarta-feira (23).
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A escola Jovina Pereira possui quatro salas de aula. A sala em que o teto cedeu fica nos fundos do colégio. No período da manhã, estudam cerca de 30 alunos na sala, e à noite o local não funciona, mas permanecem abertos. Felizmente, apesar do susto, não houve feridos.
Para nossa reportagem, o secretário de Educação de Guaratinga, André Cramer, afirmou que não tinha conhecimento sobre as condições estruturais da escola Jovina Pereira.
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“Nós tínhamos ciência de uma situação na escola Raul Batista, que é um prédio anexo, onde já tínhamos encaminhado o material e estávamos aguardando para iniciar os serviços de reparos naquela unidade”, contou André.
De acordo com Glaucione Souza, diretora da escola, há cerca de quatro anos a escola passou por uma reforma no telhado e não foram percebidos danos estruturais no telhado.
Até que a situação seja resolvida, os alunos da Escola Municipal Jovina Pereira permaneceram sem aulas, aguardando as definições das autoridades e a conclusão do laudo técnico que irá determinar os próximos passos. Enquanto isso, pais e estudantes enfrentam a incerteza sobre quando poderão retomar a rotina escolar, seja de forma remota ou presencial, dependendo das condições estruturais e das decisões da Secretaria.