Hipertensão Arterial (HA) é a condição clínica multifatorial determinada por elevação persistente dos níveis de pressão nas artérias (Foto: G1 BA)

Define-se como Hipertensão Arterial o aumento sustentado dos níveis da pressão arterial quando alcançam valores maiores que 140 e/ou 90 mmHg. Na maioria das vezes está associada a alimentação rica em sódio e a falta de exercício físico regularmente. Essas condições culminam no aumento dos níveis pressóricos, aumentando o risco de complicações em órgãos como os rins, os olhos e o cérebro.


O quadro clínico da Hipertensão Arterial é silencioso, isso significa que mesmo se a pressão estiver em valores maiores que 140/90, o indivíduo não sentirá nenhum sintoma. Esse fato prejudica o paciente de tomar o remédio regularmente, por achar que o aumento da pressão não está causando sintomas. Quando o indivíduo apresenta sintomas, na maioria das vezes, está em um estágio avançado da doença, sendo manifestada através de dor de cabeça na região da nuca, tontura e indisposição. Em estágios graves o paciente pode sentir dificuldade de respirar, dor na região peitoral, insuficiência renal e insuficiência cardíaca congestiva.

O tratamento vai depender do estágio da doença, mas de forma geral os fármacos anti – hipertensivos são associados a algumas medidas não farmacológicas, mas trataremos nessa matéria, medidas que não usam os remédios.

A perda de peso é muito importante, pois, de acordo, a 7 ° Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, a perda de 5% do peso reduz de 20 – 30% os níveis da pressão arterial. Além disso, adotar a dieta DASH que é rica em frutas, vegetais, elevado consumo de cálcio e um consumo reduzido de gorduras. Essa forma de se alimentar contribui para redução de 6,7 mmHg na pressão sistólica e 3,5 mmHg na pressão diastólica. Outra medida muito importante é parar de beber bebidas alcóolicas que contribuem para a diminuição de 3,31 – 2,04 na pressão arterial.

Outras formas que auxiliam na redução de pressão:

  • Ter uma alimentação rica em frutas, verduras e hortaliças;
  • Atividade física no mínimo 30 minutos, 5 vezes por semana;
  • Prática de Meditação e yoga;
  • Técnica da respiração lenta que consiste no indivíduo realizar 10 respirações por minuto durante 15 minutos.