A Economia Circular pode ser entendida como uma proposta de modelo econômico que integra diversas escolas e linhas de pensamento, tais como: Ecologia Industrial, Engenharia do Ciclo de Vida, Gestão do Ciclo de Vida, Economia de Performance, entre outros.[1]
A Economia Circular é um conceito que associa desenvolvimento econômico a um melhor uso de recursos naturais, por meio de novos modelos de negócios e da otimização nos processos de fabricação com menor dependência de matéria-prima virgem, priorizando insumos mais duráveis, recicláveis e renováveis.
De acordo com a ELLEN MACARTHUR FOUNDATION[2], são necessários três princípios para a Economia Circular:
1. Preservar e aprimorar o capital natural, com a restauração e regeneração dos recursos naturais;
2. Maximizar o rendimento de recursos, o que leva, principalmente, à redução dos desperdícios e à circularidade dos recursos;
3. Estimular a efetividade do sistema, gerando impactos positivos para todas as partes interessadas.
Por um lado, o conceito pode ser entendido a partir da realidade cotidiana das residências domésticas urbanas e rurais, cujos resíduos descartados diariamente em nossas residências, poderiam ser utilizados como insumos para produção de novos produtos no mercado, bem como os resíduos orgânicos que descartamos na natureza, serviriam como adubo para a terra e as diversas árvores do entorno.[3]
Por outro lado, o conceito pode ser percebido pela estreita relação de interdependência entre o modelo de gestão de negócio e a competitividade empresarial, com a qualidade de vida das comunidades ao redor e os recursos da natureza.
Por isso, o estudo sobre os aspectos sociais e ambientais são necessários para um determinado negócio ser implantado. Os estudos técnicos de viabilidade social e ambiental podem mitigar os impactos das ações, contribuindo para o crescimento sustentado da empresa e, por conseguinte, da sociedade.
Nesse sentido, faz-se necessário um novo modelo de gestão de negócios que preserve recursos naturais, otimize a produção e minimize riscos. Tais estratégias contribuem sobremodo para que o processo produtivo seja regenerativo e restaurativo, base material da Economia Circular.
À medida que governos e indústrias, em todo o mundo, movem-se em direção a uma economia circular, é fundamental alinhar as ambições e criar uma direção comum de viagem.
Nessa perspectiva, a ARPSI INSTITUTE, desenvolve consultorias com foco na remodelagem da gestão de negócios, através do Método de Gestão Estratégica Transdisciplinar (GET), para a correta adequação dos objetivos empresariais aos propósitos da Economia Circular.
Através de pesquisas, estudos e projetos, a ARPSI INSTITUTE fornece um plano estratégico para a cooperação, de acordo com o conceito de Economia Circular, tanto para os setores públicos, quanto para os setores privados e o Terceiro Setor.
Reconhecendo que as políticas públicas estão interconectadas, a ARPSI INSTITUTE elaborou um conjunto de processos para evitar a criação de “colcha de retalhos” e de soluções fragmentadas, alinhando uma cooperação estreita, entre os vários atores da sociedade, a fim de minimizar os riscos de medidas políticas individuais e isoladas.
Para a modelagem de um sistema econômico mais amplo e inalterado, as medidas adotadas ajudam a preservar, restaurar e regenerar o capital natural, a fim de maximizar os resultados, reduzir os desperdícios, estimular a efetividade do sistema e gerar impactos positivos para todas as partes interessadas.
[1]TOWARDS THE CIRCULAR ECONOMY. Acessado em 14 de agosto de 2021.
[2] https://www.ellenmacarthurfoundation.org/. Acessado em 14 de agosto de 2021.
[3]ECONOMIA CIRCULAR. Acessado em 14 de agosto de 2021.