Empresa pretende gerar energia a partir do lixo de Guaratinga em parceria com Cooperativa (Vídeo: Nick Hendriw / FURO31)

A ARPSI INSTITUTE que já possui usinas de termo decomposição em algumas cidades do Brasil, como em Araguari-SC e Viana- ES (em fase final de implantação), e pretende se instalar em Guaratinga e gerar energia através de resíduos sólidos do lixão. A instituição privada é focada em gestão estratégica que conta e busca parceiros, investidores, voltados para empreendimentos sustentáveis.


Nesta quarta-feira (28) uma equipe técnica da empresa esteve na cidade para fazer o estudo e a viabilidade do investimento que pode acontecer através de uma parceria com a Cooperativa Agroindustrial de Guaratinga (COOPERAG), presidida por Izaías Domingues.

“O projeto visa extinguir o lixão de Guaratinga, através da coleta dos recicláveis e conjuntamente a implantação de usina de termo decomposição, que transforma os resíduos sólidos do lixão em energia limpa”, disse o presidente da Cooperag, Izaias Domingues.

Empresa pretende gerar energia a partir do lixo de Guaratinga em parceria com Cooperativa (Foto: Nick Hendriw / FURO31)

O sócio executivo da empresa, Ricardo Justo, e a CEO Anna Paula aproveitaram a visita ao município para se reunir com associados da Cooperag, na sede da entidade para apresentar o instituto e o projeto voltado para o município.

“A estimativa é de gerar cerca de 100 vagas de empregos diretos e cerca de 800 vagas de empregos indiretos, assim gerando emprego, renda, e arrecadação ao município, além dos benefícios ao meio ambiente”, revelou Ricardo Justo sócio da ARPSI INSTITUTE.

Além disso, os representantes da empresa estiveram reunidos com os poderes legislativo e executivo do município. Eles estiveram na sessão da Câmara de Vereadores e se encontraram com a Prefeita Marlene Dantas e o secretário de meio ambiente Juvenil Dias, para apresentar o instituto e o projeto que visa solucionar o problema do lixão de Guaratinga.

Ricardo Justo, sócio executivo da empresa, usando a tribuna da Câmara de Vereadores (Foto: Nick Hendriw / FURO31)

De acordo com a ARPSI INSTITUTE, o empreendimento terá um investimento inicial de R$ 4 milhões e não necessita de nenhum investimento financeiro por parte dos poderes públicos, necessitando apenas das licenças burocráticas, como por exemplo licenças ambientais, e a concessão do território do lixão para implantação da empresa.

Ricardo contou que as reuniões com os dois poderes do município foram muito proveitosas e animadoras, e que tem tudo para o projeto ser colocado em execução com o apoio dos mesmos.