O Coronavírus, assim chamado por conta de sua forma circular, tem infectado alguns indivíduos desde o final do ano de 2019 na China. Ressalta-se que é um vírus que sempre existiu, no entanto, seu alto potencial de sofrer mutação fez que essas cepas virais evoluíssem para uma forma mais agressiva.
Os grupos de risco para doença são: idosos, cardiopatas, pneumopatas, imunossupressão, além dos portadores de doenças crônicas como Obesidade, Hipertensão e Diabetes.
Quando se fala em grupo de risco, significa que existem uma parte da população que possui uma característica que pode contribuir para evolução de uma forma mais grave da doença. Nesse sentido, a obesidade é um fator de risco importante para o desenvolvimento das complicações no caso de Covid-19.
Vale lembrar, inicialmente, que o obeso possui uma mecânica respiratória já comprometida. O diafragma, principal músculo respiratório, já possui uma alta pressão intraabdominal, que impede sua contração e relaxamento para auxiliar o pulmão se expandir. Com isso, como o coronavírus infecta, sobretudo, os pulmões, a chance de complicações como a síndrome respiratória aguda grave é maior nesses pacientes, isso porque a capacidade de ventilação pulmonar foi comprometida.
Além disso, a obesidade por si só já gera no organismo das pessoas uma resposta inflamatória intensa, devido a liberação de substâncias pró-inflamatórias. Como a Covid-19 causa uma inflamação intensa nos pulmões, esse processo inflamatório se intensifica mais ainda.
Ressalta-se que, na maioria das vezes, a obesidade vem acompanhada de outras doenças crônicas como hipertensão, diabetes e síndrome metabólica. Essas doenças podem ser descompensadas com a infecção da Covid-19.