A moradora de Guaratinga, Maria do Carmo Nogueira, de 67 anos, enfrenta uma verdadeira batalha pela vida. Após dar entrada no Hospital Regional de Eunápolis, após ter sido transferida do Hospital de Guaratinga, com um infarto há três meses, Maria do Carmo ainda não conseguiu realizar o procedimento cardíaco necessário.
A paciente foi diagnosticada com as veias do coração obstruídas e, desde então, está na lista de espera por uma vaga no Sistema Único de Regulação (SUREM) para a realização da cirurgia chamada angioplastia. Apesar da urgência do caso, a vaga tão aguardada só foi liberada recentemente.
No entanto, Maria do Carmo não pôde ser submetida ao procedimento devido a uma infecção urinária que contraiu durante o período de espera. A nova complicação impede que a cirurgia seja realizada até que a infecção seja totalmente tratada, prolongando ainda mais o sofrimento da paciente e de seus familiares.
A situação de Maria do Carmo ilustra uma falha crítica no sistema de saúde pública, onde a demora na realização de procedimentos urgentes pode levar a complicações adicionais. “Ela não esta falando, não come, não bebe. Ela só respira e está morrendo aos poucos. Acho isso um descaso”, desabafa a filha da paciente, Liliane Francisco.
Enquanto aguarda pela resolução de sua situação, Maria do Carmo permanece internada sob cuidados médicos. Sua família e amigos fazem um apelo para que as autoridades de saúde deem prioridade ao caso e adotem medidas para agilizar o atendimento de pacientes em situações semelhantes.