Durante a paralisação desta quarta-feira (15), a assembleia da APLB de Guaratinga reuniu professores, merendeiras e faxineiras para discutir o ofício enviado pela prefeitura, que propõe um reajuste de 3%, sem retroação, para a categoria do magistério.
A proposta foi considerada insuficiente pela APLB, que reivindica um reajuste maior de 45,18% garantido em lei, somando os percentuais de aumentos negados desde 2020. Além do adicional de insalubridade de merendeiras e faxineiras retirado em 2022, reforma das escolas, transporte escolar e merenda de qualidade.
O presidente da APLB Guaratinga, Orlandy, criticou a gestão afirmando que “a gestão desmerece a categoria”, e que a proposta não citou as merendeiras que estão sem adicional de insalubridade, além de não mencionar a reforma das escolas, transporte escolar, gratificações e eleição dos diretores.
Durante a assembleia, a categoria decidiu não aceitar a proposta oferecida pela prefeitura e marcou uma nova mobilização na quinta-feira (23) da semana que vem, quando serão definidos os próximos passos da mobilização dos profissionais da educação.
Após a reunião, os professores saíram pelas ruas da cidade protestando e pararam em frente à prefeitura e, em seguida, foram para a Câmara de Vereadores. Esta é a terceira mobilização de 24 horas que a APLB marca em menos de 15 dias, após o retorno das aulas em Guaratinga.
Enquanto isso, os mais de 3 mil estudantes não sabem se conseguirão concluir o calendário escolar de 2023 dentro do próprio ano por causa desse impasse na educação.