Professores, merendeiras e faxineiras fazem ato em frente à Secretaria da Educação de Guaratinga (Foto: FURO31)

Professores, merendeiras e faxineiras da rede municipal de ensino realizaram um ato na frente da sede da Secretaria de Educação de Guaratinga, na manhã desta terça-feira (07).


A categoria permaneceu por mais de três horas cobrando uma resposta do secretário, Gledson Santos, sobre as reivindicações do reajuste do piso salarial dos professores, adicional de insalubridade, reforma das escolas, transporte escolar e merenda de qualidade, mas não tiveram sucesso.

Os manifestantes se concentraram na APLB Sindicato por volta de 8h da manhã de onde saíram com faixas e cartazes, após realizarem uma assembleia. Esta foi a segunda paralisação de 24 horas da categoria realizada em menos de uma semana, uma vez que nenhuma das pautas foram atendidas.

Professores, merendeiras e faxineiras fazem ato em frente à Secretaria da Educação de Guaratinga (Foto: FURO31)

Durante a assembleia, o presidente da delegacia sindical de Porto Seguro, Deusdete Viana Baião, ressaltou que a gestão municipal está descumprindo uma lei federal referente ao piso salarial dos professores. Ele destacou que a última gestora municipal foi reprovada nas contas em 2019 pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por não cumprir com a referida lei.

“A mobilização dos trabalhadores da educação é uma demonstração de união e força em busca de melhores condições de trabalho e educação para a população”, disse o presidente da APLB, Orlandy Cabral.

Até o fechamento desta matéria, a Secretaria de Educação de Guaratinga não se posicionou sobre alguma solução para atender as reivindicações ou medidas para se chegar a um consenso.

As aulas no município retornaram no último dia 27 de fevereiro. Enquanto isso, os mais de 3 mil estudantes não sabem se conseguirão concluir o calendário escolar de 2023 dentro do próprio ano por causa desse impasse na educação.