Um outdoor em forma de protesto foi colocado as margens da BA-283, na entrada de Guaratinga (Foto: Redes Sociais)

Após as aulas no município retornarem nesta semana, os profissionais da rede pública municipal de ensino de Guaratinga paralisam as atividades por 24 horas nesta quarta-feira (01). Segundo a APLB, a categoria reivindica o reajuste do piso salarial nacional, adicional de insalubridade e reforma das escolas.


Uma assembleia foi realizada por volta das 9h da manhã desta quarta, na sede da APLB. E depois, uma mobilização pelas ruas da cidade com o apoio de pais e alunos. Um outdoor em forma de protesto foi instalado às margens da BA-283, na entrada da cidade.

Profissionais da educação vão a rua protestar nesta quarta-feira (01) em Guaratinga (Foto: Redes Sociais)

A APLB relata que somando os percentuais de aumentos negados desde 2020, os profissionais estão deixando de receber 45,18% de reajuste no piso salarial da categoria. E o percentual concedido pelo município até o momento foi de apenas 15,85% para a classe.

O sindicato também defende que a prefeitura retorne com o pagamento adicional de periculosidade aos profissionais de apoio, como merendeiras e faxineiras, retiradas no ano passado. A insalubridade é quando o local ou a atividade profissional exercida é prejudicial à saúde do funcionário e o expõe à condições que prejudicam sua saúde, a curto ou longo prazo.

A APLB diz ainda que as escolas estão iniciando o ano letivo sem melhorias, tendo como caso mais grave o Instituto de Educação que ao chover todas as salas molham.

O sindicato pede que a administração municipal sente com a categoria para tratar sobre as pautas.