Mulheres negras têm maior risco de sofrerem violência obstétrica – Foto: Bebê.com.br (Instagram @thabaytimes/Reprodução)

Você sabe o que é violência obstétrica ou já ouviu falar? Algumas pessoas já foram vítimas e nem sabem. 


A violência obstétrica é aquela que acontece durante a gestação, parto, nascimento e/ou pós-parto.  Ela pode se dar de forma física, psicológica, verbal, e/ou sexual. Além disso, a negligência, discriminação e atitudes desnecessárias ou a omissão também podem caracterizar a violência obstétrica.

Para humanizar o parto normal e garantir o bem estar da gestante/parturiente existem algumas orientações, como por exemplo:

  • permitir que a mulher escolha a posição mais confortável para o parto;
  • ter a presença de um acompanhante;
  • dieta livre, sem jejum obrigatório;
  • utilização de métodos de alívio para dor, como massagens e banhos quentes, por exemplo;
  • direito à anestesia;
  • estímulo à amamentação, dentre outros.

E o que deve ser evitado sempre que possível?

Sempre que for possível, devem ser evitados os seguintes procedimentos:

  • episiotomia (corte no períneo);
  • cesariana;
  • rompimento da bolsa;
  • corte precoce do cordão umbilical;
  • uso de hormônio para acelerar a saída do bebê, dentre outros.

Em suma, a violência obstétrica acontece das seguintes formas: abusos verbais, violação de privacidade, procedimentos médicos não consentidos, recusa em administração de analgésicos, violência física e restrição à presença do acompanhante.

A mulher que sofrer qualquer tipo de violência obstétrica pode denunciar pelo número 180.