Você sabe o que é violência obstétrica ou já ouviu falar? Algumas pessoas já foram vítimas e nem sabem.
A violência obstétrica é aquela que acontece durante a gestação, parto, nascimento e/ou pós-parto. Ela pode se dar de forma física, psicológica, verbal, e/ou sexual. Além disso, a negligência, discriminação e atitudes desnecessárias ou a omissão também podem caracterizar a violência obstétrica.
Para humanizar o parto normal e garantir o bem estar da gestante/parturiente existem algumas orientações, como por exemplo:
- permitir que a mulher escolha a posição mais confortável para o parto;
- ter a presença de um acompanhante;
- dieta livre, sem jejum obrigatório;
- utilização de métodos de alívio para dor, como massagens e banhos quentes, por exemplo;
- direito à anestesia;
- estímulo à amamentação, dentre outros.
E o que deve ser evitado sempre que possível?
Sempre que for possível, devem ser evitados os seguintes procedimentos:
- episiotomia (corte no períneo);
- cesariana;
- rompimento da bolsa;
- corte precoce do cordão umbilical;
- uso de hormônio para acelerar a saída do bebê, dentre outros.
Em suma, a violência obstétrica acontece das seguintes formas: abusos verbais, violação de privacidade, procedimentos médicos não consentidos, recusa em administração de analgésicos, violência física e restrição à presença do acompanhante.
A mulher que sofrer qualquer tipo de violência obstétrica pode denunciar pelo número 180.